25 Fev 2009
Consegui chegar hoje aqui. Nem sei como.
Li tudo a correr. Não percebi nada. Acho que ando burra agora.
Experimentar coisas demais não sei se faz bem. Baralha muito, quando são rápidas.
Viver em Lisboa, onde tudo acontece. Era o sonho!
Que é feito dele?
Ir e vir, as horas de viagem, o trânsito, o dinheiro que se gasta, o cansaço, os transportes públicos, as pessoas diferentes… Viver a correr, sem ter tempo para nada. Esquecer amigos, não aceitar convites, aniversários que passam, telefonemas que não se fazem…
Começamos a ficar com perdas de memória temporária. Papéis que são precisos, GPS a toda a hora. O sono acumulado, os cafés a mais, água que não se bebe… Alimentação deficiente…
Onde dormir? Quem são estas pessoas? O que tenho de fazer? Com quem? E quando começo a perceber, acaba tudo. E sem garantias, recomeça… Ou não!
E estão a passar-se meses assim!
Fico velha. Onde está o brilho? E a cor?
Pode ser q os encontre nestes dias de sol…
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Porque perder também faz parte d'o jogo'.
Reprovam-se provas, amostras, perdem-se oportunidades, formas de ser, ou até mesmo pessoas que nos são queridas; quer emocionalmente, quer físicamente.
Normalmente olha-se para a falha/perda como algo mau, algo a reparar, um erro. Dizemos uns aos outros que da próxima correrá melhor, e alimenta-se um rito social que é no fundo uma das melhores manobras desta sociedade em manter 'a máquina' a funcionar. E na verdade é uma estratégia benvinda que, no mínimo, vai de encontro às consequências da falha através de uma (de entre várias) perspectivas e lhe dá uma possível resposta.
Mas normalmente(e ainda bem, apesar de tudo) as falhas são vistas como isso mesmo: um erro; algo que seria evitável apesar, de por vezes inevitável. No entanto uma das coisas que mais se revela penosa, é a decepção. Não tanto a decepção de nós para nós, mas como uma falha que nos diz respeito pode decepcionar outros. Nem que de uma forma simples e quase insignificante, é necessário que consigamos encontrar resposta para esse sentimento de decepção sobre alguém.
Essa decepção hoje, de mim, tentou ver um tranquilizante na forma de um "Lamento, não queria decepcionar.." para o qual a resposta foi um compreensivo e sentido "deixa lá..."
Quando ganhamos, é como se criássemos precedentes virtuais, que na verdade não encontram reflexo real.
A verdade é que perdemos sempre mais vezes do que ganhamos.
O lado bom, é que só assim sabemos como sabe bem quando não ficamos para trás.
Normalmente olha-se para a falha/perda como algo mau, algo a reparar, um erro. Dizemos uns aos outros que da próxima correrá melhor, e alimenta-se um rito social que é no fundo uma das melhores manobras desta sociedade em manter 'a máquina' a funcionar. E na verdade é uma estratégia benvinda que, no mínimo, vai de encontro às consequências da falha através de uma (de entre várias) perspectivas e lhe dá uma possível resposta.
Mas normalmente(e ainda bem, apesar de tudo) as falhas são vistas como isso mesmo: um erro; algo que seria evitável apesar, de por vezes inevitável. No entanto uma das coisas que mais se revela penosa, é a decepção. Não tanto a decepção de nós para nós, mas como uma falha que nos diz respeito pode decepcionar outros. Nem que de uma forma simples e quase insignificante, é necessário que consigamos encontrar resposta para esse sentimento de decepção sobre alguém.
Essa decepção hoje, de mim, tentou ver um tranquilizante na forma de um "Lamento, não queria decepcionar.." para o qual a resposta foi um compreensivo e sentido "deixa lá..."
Quando ganhamos, é como se criássemos precedentes virtuais, que na verdade não encontram reflexo real.
A verdade é que perdemos sempre mais vezes do que ganhamos.
O lado bom, é que só assim sabemos como sabe bem quando não ficamos para trás.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Eu via luz!
Ontem foi um dia muito especial: finalmente, algo aconteceu!
Na fisioterapia, a massagem foi feita por uma terapeuta ocupacional. Doeu mais do que já costumava doer, mas, por fim, consegui rodar o pulso sem dores.
(Depois dei um abracinho à terapeuta e desfiz-me a chorar... e demorei bastante tempo a recompor-me.)
Rodar o pulso pode parecer pouca coisa, mas, graças a isso, ontem consegui fazer cócegas ao meu pocoyo sem ter dores...
... ontem fui eu a vestir o pijama ao chavalo...
... ontem não tive dores a tarde toda (quando falo gesticulo e, ao gesticular, rodo o pulso)...
... hoje troquei a fralda (quase) sem dores...
... hoje escovei os dentes com a mão direita...
... hoje apertei a embalagem do champô (quase) sem dores...
É óbvio que isto ainda não está resolvido. (Também é óbvio que já estou a abusar.)
Mas parece que -- finalmente! -- algo está a acontecer! Ao fim de 2 meses e meio, algo está a acontecer!
.....................
Obrigada pelo mimo! :-)
Na fisioterapia, a massagem foi feita por uma terapeuta ocupacional. Doeu mais do que já costumava doer, mas, por fim, consegui rodar o pulso sem dores.
(Depois dei um abracinho à terapeuta e desfiz-me a chorar... e demorei bastante tempo a recompor-me.)
Rodar o pulso pode parecer pouca coisa, mas, graças a isso, ontem consegui fazer cócegas ao meu pocoyo sem ter dores...
... ontem fui eu a vestir o pijama ao chavalo...
... ontem não tive dores a tarde toda (quando falo gesticulo e, ao gesticular, rodo o pulso)...
... hoje troquei a fralda (quase) sem dores...
... hoje escovei os dentes com a mão direita...
... hoje apertei a embalagem do champô (quase) sem dores...
É óbvio que isto ainda não está resolvido. (Também é óbvio que já estou a abusar.)
Mas parece que -- finalmente! -- algo está a acontecer! Ao fim de 2 meses e meio, algo está a acontecer!
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Obrigada pelo mimo! :-)
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