segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sara Bareilles "Gravity"

Para todos, para alguns ou para ninguém...

Beijos

sábado, 24 de abril de 2010

Saudades antes do tempo

Porque o tempo passa e as impressões ficam, nem sempre as boas, mas principalmente as boas, as saudades medem-se pelas experiências e pelo convívio que se aproveita do mesmo tempo. E passadas semanas começam a aparecer os sorrisos, passados meses começam a partilhar-se memórias, passados anos as mudanças cruzam e descruzam caminhos numa cumplicidade que quase não precisa de palavras mas algumas descem intensas. Passada uma década é como se algo estivesse lá sem se ver, um conforto que se sente mas não tem palavras, e ao mesmo tempo nos diz que somos x(vezes) esse número de vozes inaudíveis que nos fala sem som. A aproximação física pode ter mais do que a gente imagina. Um jantar silencioso; um momento tenso e surdo num jogo de futebol em momento de penalty; o não estar só numa silenciosa hora sacra de trágica peça de teatro, ópera, ou concerto de câmara.
Alguns designam isto de 'química', também responsabilizando a expressão pela afinidade ou não entre indivíduos.
Mas tudo chega a um fim, e os sorrisos já não estão próximos, as memórias ofuscam-se e o tempo apaga a cumplicidade, subtituindo-a por reconhecimento.
E um dia reconhecerei também quem fui, e direi a mim mesmo que ainda o poderia continuar a ser, mesmo que saiba que o que sou me puxa de volta para aquilo em que me tornei. E isto acontece com mais do que um, mais do que dois, e mais do que quantos possamos contar, pois a vida é feita de mudanças e dificilmente podemos recuar.
Mas fica o que sentimos, porque sempre a reaproximação acontece, e quando se dá, o coração ilumina-se da mesma maneira que (aquele que será denominado de)noutro tempo, nem que por breves segundos. E cada segundo conta.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Simplesmente porque é importante lembrar...

“E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu educadamente o principezinho que se voltou mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho.
Tu és bem bonita.
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o princípe, estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa.
Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- O que quer dizer cativar ?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa.
Significa criar laços...
- Criar laços?
- Exactamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um menino inteiramente igual a cem mil outros meninos.
E eu não tenho necessidade de ti.
E tu não tens necessidade de mim.
Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo...
Mas a raposa voltou à sua ideia:
- A minha vida é monótona. E por isso eu aborreço-me um pouco. Mas se tu me cativas, a minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros fazem-me entrar debaixo da terra. O teu chamar-me-á para fora como música.
E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo que é dourado lembrar-me-á de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo...
A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:
- Por favor, cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o príncipe, mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.
- Nós só conhecemos bem as coisas que cativamos, disse a raposa. Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens já não têm amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me!
Os homens esqueceram a verdade, disse a raposa.
Mas tu não a deves esquecer.
Tornas-te eternamente responsável por aquilo que cativas"

Antoine de Saint-Exupéry

Beijos para todos

segunda-feira, 5 de abril de 2010

momento de génio(ou parvoíce :)

Quantos alunos são precisos para formar o nome de uma actriz famosa?






(...)







...uma turma

X'D