Li-o durante duas noites inteiras. Poupei muito pouco este livro. Só durou um fim-de-semana.
Por outro lado, li-o de uma forma intensa, passando os olhos pelas frases durante várias vezes, para me poder inteirar da dor e daquela realidade, por completo.
Depois de ler o livro, senti um enorme vazio.
Queria tanto que houvesse um segundo volume.
Queria saber o que teria acontecido às personagens reais retratadas na obra.
Investiguei e consegui. Senti que a minha necessidade tinha sido sentida por milhões de leitores em todo o mundo. Somos todos tão iguais, em determinados momentos... Temos reacções tão humanamente idênticas!
E não sei se me sinto reconfortada, por saber tudo.
Sheila (one child), de 6 anos também escolheu a raposa, o principezinho, a rosa e a palavra "cativar" para ser mais feliz.
Biscoitos com geleia de amora silvestre e um belo cappucino cheio de natas bem mimosas
terça-feira, 27 de março de 2007
sexta-feira, 23 de março de 2007
São rosa, senhor, são rosas!
(...)
- Vem brincar comigo, disse o principezinho. Estou tão triste...
- Não posso brincar contigo, disse a raposa. Ainda ninguém me cativou.
- Ah! desculpa, disse o principezinho.
Mas depois de ter reflectido, acrescentou:
- O que quer dizer "cativar"?
(...)
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços...".
- Criar laços?
- Exactamente, disse a raposa. Para mim não passas ainda de um rapazinho muito parecido com cem mil rapazinhos. E não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Para ti sou apenas uma raposa semelhante a cem mil outras raposas. Mas, se me cativares, teremos necessidade um do outro. Para mim serás único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender, disse o principezinho. Há uma flor... creio que ela me cativou...
(...)
- A minha vida é monótona. Caço galinhas e os homens caçam-me. Todas as galinhas são parecidas umas com as outras e todos os homens são parecidos uns com os outros. Por isso aborreço-me um pouco. Mas se me cativares, a minha vida ficará como que iluminada pelo sol. Conhecerei um ruído de passos que será diferente de todos os outros. Os outros passos fazem-me meter debaixo da terra. Os teus, chamar-me-ão para fora da toca, como uma música. E além disso, olha! Vês, além, os campos de trigo? Não me alimento de pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, far-me-á lembrar de ti. E amarei o som do vento no trigo...
A raposa calou-se e olhou durante muito tempo o principezinho:
- Por favor... cativa-me! disse ela.
(...)
- O que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
- É necessário ser paciente, respondeu a raposa. Sentas-te primeiro um pouco longe de mim, assim, na erva. Eu olhar-te-ei pelo canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é fonte de mal-entendidos. Mas, de dia para dia, poderás sentar-te um pouco mais perto...
(...)
Foi assim que o principezinho cativou a raposa. E quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ah! Vou chorar.
- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não te queria fazer mal, mas quiseste que te cativasse...
- Quis, disse a raposa.
- Mas vais chorar! disse o principezinho.
- Vou, disse a raposa.
- Então não ganhas nada com isso!
- Ganho, disse a raposa, por causa da cor do trigo.
Depois acrescentou:
- Vai olhar outra vez as rosas. Compreenderás que a tua é única no mundo. Voltarás para me dizer adeus, e eu dou-te de presente um segredo.
O principezinho foi ver outra vez as rosas:
- Não são de modo nenhum parecidas com a minha rosa, vocês ainda não são nada. Ninguém vos cativou, nem vocês cativaram ninguém. São como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas fiz dela minha amiga e agora ela é única no mundo.
E as rosas ficaram muito incomodadas.
(...)
E voltou para junto da raposa:
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, de modo a poder recordar-se.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho para se recordar.
- Os homens esqueceram esta verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tornas-te eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és o responsável pela tua rosa...
- Sou o responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, para se recordar.
in O Principezinho (Antoine de Saint-Exupéry)
- Vem brincar comigo, disse o principezinho. Estou tão triste...
- Não posso brincar contigo, disse a raposa. Ainda ninguém me cativou.
- Ah! desculpa, disse o principezinho.
Mas depois de ter reflectido, acrescentou:
- O que quer dizer "cativar"?
(...)
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços...".
- Criar laços?
- Exactamente, disse a raposa. Para mim não passas ainda de um rapazinho muito parecido com cem mil rapazinhos. E não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Para ti sou apenas uma raposa semelhante a cem mil outras raposas. Mas, se me cativares, teremos necessidade um do outro. Para mim serás único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender, disse o principezinho. Há uma flor... creio que ela me cativou...
(...)
- A minha vida é monótona. Caço galinhas e os homens caçam-me. Todas as galinhas são parecidas umas com as outras e todos os homens são parecidos uns com os outros. Por isso aborreço-me um pouco. Mas se me cativares, a minha vida ficará como que iluminada pelo sol. Conhecerei um ruído de passos que será diferente de todos os outros. Os outros passos fazem-me meter debaixo da terra. Os teus, chamar-me-ão para fora da toca, como uma música. E além disso, olha! Vês, além, os campos de trigo? Não me alimento de pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, far-me-á lembrar de ti. E amarei o som do vento no trigo...
A raposa calou-se e olhou durante muito tempo o principezinho:
- Por favor... cativa-me! disse ela.
(...)
- O que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
- É necessário ser paciente, respondeu a raposa. Sentas-te primeiro um pouco longe de mim, assim, na erva. Eu olhar-te-ei pelo canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é fonte de mal-entendidos. Mas, de dia para dia, poderás sentar-te um pouco mais perto...
(...)
Foi assim que o principezinho cativou a raposa. E quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ah! Vou chorar.
- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não te queria fazer mal, mas quiseste que te cativasse...
- Quis, disse a raposa.
- Mas vais chorar! disse o principezinho.
- Vou, disse a raposa.
- Então não ganhas nada com isso!
- Ganho, disse a raposa, por causa da cor do trigo.
Depois acrescentou:
- Vai olhar outra vez as rosas. Compreenderás que a tua é única no mundo. Voltarás para me dizer adeus, e eu dou-te de presente um segredo.
O principezinho foi ver outra vez as rosas:
- Não são de modo nenhum parecidas com a minha rosa, vocês ainda não são nada. Ninguém vos cativou, nem vocês cativaram ninguém. São como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas fiz dela minha amiga e agora ela é única no mundo.
E as rosas ficaram muito incomodadas.
(...)
E voltou para junto da raposa:
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, de modo a poder recordar-se.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho para se recordar.
- Os homens esqueceram esta verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tornas-te eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és o responsável pela tua rosa...
- Sou o responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, para se recordar.
in O Principezinho (Antoine de Saint-Exupéry)
domingo, 18 de março de 2007
O Aviso
A bike de sof**

não é que eu seja a rapariga mais adepta do desporto, mas estava uma dia lindo e ninguem na cidade...agora vou prometer, ao jeito daquelas promessas de ano novo, que "todos os fin-de-semana vou andar pelo menos uma hora de bike". espero ir dando noticias dos meus progressos.....
hoje andei duas horas altamente proveitosas, percorri toda a cidade de aveiro, tirei fotos e quase enloqueci o meu companheiro de viagens.
foi o máximo!!!!
ps. foto by companheiro_enlouquecido :)
quinta-feira, 15 de março de 2007
a placa vitrocerâmica
Agora vou ter uma placa vitrocerâmica e um forno daqueles mimosinhos e até uma chaminé de metal. E o velho fogão vai-se embora, para os monstros domésticos. Coitado! Com ele vai também a chaminé de madeira, um pouco engordurada pelo uso e pelo tempo. Coitada!
Estava a tralha nova no chão do terraço ainda empacotada, à espera de ser instalada...
Passou o Jimi por lá... Cheirou e Zás!
Nada melhor que uma boa xixizada para marcar os novos instrumentos de cozinha. LOL
Levou uma sapatada com a mão da mãe e um: "Ai que tu!"
Senti pena, levantei-lhe a orelha e disse-lhe ao ouvido que não fazia mal. Ele ficou mais descansado e chiou.
Estava a tralha nova no chão do terraço ainda empacotada, à espera de ser instalada...
Passou o Jimi por lá... Cheirou e Zás!
Nada melhor que uma boa xixizada para marcar os novos instrumentos de cozinha. LOL
Levou uma sapatada com a mão da mãe e um: "Ai que tu!"
Senti pena, levantei-lhe a orelha e disse-lhe ao ouvido que não fazia mal. Ele ficou mais descansado e chiou.
o tiburon
QUEM É O TUBARÃO DA TELENOVELA DA MARIA LAURINDA?
AI QUE NEM DURMO A PENSAR NISSO!
LAURINDINHA DA FUNSECA
AAHAHAHAHAH!
ESCREVAM AQUI, CANECO!
AI QUE NEM DURMO A PENSAR NISSO!
LAURINDINHA DA FUNSECA
AAHAHAHAHAH!
ESCREVAM AQUI, CANECO!
quarta-feira, 7 de março de 2007
ele ha coisas.....


Acabei de chegar a casa e então deu-se a seguinte ordem de acasos:
por acaso ouvi na tv a musica I Dig dos incubus
por acaso a tv estava na sic radical
por acaso fui a correr ver se nao estava a ouvir mal
por acaso fui a correr buscar a minha machine
e por acaso tirei a foto no ultimo segundo que o carlos apareceu!!!!!!
ele há coisas do demo
terça-feira, 6 de março de 2007
As doenças
Serei hipocondríaco?
Um gato tão redondo e mimalho só podia dar em maníaco das doenças.
Não é que fui dar comigo a pensar que tinha os maiores males do mundo?
E chorava e chorava no ninho...
Fui ao médico e pedi mil exames.
Mas fuma?
Mas bebe?
Mas tem problemas psíquicos?
Mas tem comportamentos de risco?
Não, mas estou mto mal Buáááááááááááááá!!!!!!!
Tenho medo de morrerrrrrrr Buááááááá!!!!!!
E lá ando com os exames às costas, cheio de medo dos resultados...
Já não choro e as dores parecem ter acalmado...
Mas sinto umas picadas... e um cansaço de coisa nenhuma e uns bichos a enervarem-me a cabeça...
Aiiiiiiiiiiiiiiiii!
Que me sinto tão estranho!
Biscoitos mal temperados com ar de apatia e aborrecimento total: físico e psicológico.
Um gato tão redondo e mimalho só podia dar em maníaco das doenças.
Não é que fui dar comigo a pensar que tinha os maiores males do mundo?
E chorava e chorava no ninho...
Fui ao médico e pedi mil exames.
Mas fuma?
Mas bebe?
Mas tem problemas psíquicos?
Mas tem comportamentos de risco?
Não, mas estou mto mal Buáááááááááááááá!!!!!!!
Tenho medo de morrerrrrrrr Buááááááá!!!!!!
E lá ando com os exames às costas, cheio de medo dos resultados...
Já não choro e as dores parecem ter acalmado...
Mas sinto umas picadas... e um cansaço de coisa nenhuma e uns bichos a enervarem-me a cabeça...
Aiiiiiiiiiiiiiiiii!
Que me sinto tão estranho!
Biscoitos mal temperados com ar de apatia e aborrecimento total: físico e psicológico.
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